domingo, 17 de janeiro de 2016

Uma mina em Potosi - Bolivia

Qual a sensação de entrar em uma mina em atividade? Medo? Pânico? Bem, eu não sabia ate conhecer Potosi. Chegamos em Potosi de manhã. Eu iria apenas visitar as minas, dar uma volta na cidade e partir. Potosi já foi uma das cidades mais ricas do mundo durante o século XVII, devido à exploração de prata na região. É uma das cidades mais altas do mundo, com 3967 m de altitude, ideal para a pessoa ir aclimatando.

Ao chegar na cidade, eu já estava pensando em como iria para a outra cidade. Precisava comprar passagem para La Paz no mesmo dia, já que não iria dormir lá. Renato e as meninas iriam descer em Uyuni e fazer o Deserto de Sal, já eu iria subir à capital da Bolívia. 

Rodei a cidade com a mochila nas costas até acharmos uma empresa que fazia o passeio às minas ainda naquela tarde. Quase não encontramos uma oficina que fizesse o tour no dia. Depois de entrar em algumas e perguntar, encontramos uma bem no centro. Não lembro mais o nome, até porque tem três meses. Fiz um pouco de cambio, algo entre R$1,00 = Bs 1,70. Já o preço do passeio às minas de Potosi foi de Bs 90,00 eu acho. 


Regalo aos mineiros - folhas de Coca e Cigarro. Deixei a mochila na agência e partimos. Eu, Renato, Marit, e Carolina. Entramos em uma van, fomos a uma sala, trocamos de roupa, nos deram botas de plástico, capacete e uma roupa amarela. Me senti um pintinho amarelo. Risos.

Compramos folhas de Coca, cigarro e refrigerante para levar de oferenda aos mineiros. Eles gostam, e em troca nos tratam bem e explicam o que estão fazendo. Ao chegar na entrada da mina, tinha alguns mineiros trabalhando do lado de fora, era um lugar bem rude, cheio de pedra, carrinhos, areia, sem estrutura, mas bem legal. O guia explicou um pouco, tiramos fotos e entramos...

Durou algo entre uma hora e meia... foi o máximo. Apesar de não dar muita adrenalina, foi muito bom. Descer, descer e descer... Aquela sensação nova de entrar dentro da terra... e tinha gente trabalhando la dentro!!! Muito quente e abafado... Me senti como um anão na Terra-media, em um mundo totalmente novo e surreal.

Havia lugares quentes, ventos frios, chão cheio de água, buracos fundos que se cair já era... pinguelas para passar... Não senti medo ou fobia. Descemos uns 20 metros em umas escadas de madeira, até chegar onde havia um mineiro trabalhando sozinho.

Ele estava furando um buraco para colocar a dinamite. Até deixou eu tentar furar um pouco. Fizemos vídeo! Pena que ele iria explodir só depois de umas duas horas, senão teria dado para ver a explosão! Imagina a terra tremer! Uma pena.






Acendemos literalmente um cigarro para o capeta la dentro, pois acendemos um cigarro e colocamos na boca do deus protetor dos mineiros. Uma estátua vermelha que fica dentro da mina, onde faz-se oferenda para Pacha Mama e para o deus protetor deles la, que não lembro nome. No altar jogamos folhas de Coca, descansamos e acendemos o cigarro... É costume deixar essas oferendas... acho que os mineiros vão la e até aproveitam. Uma coisa engraçada é que os mineiros tem o hábito de fumar e beber durante o serviço, além de mascar folha de coca o dia inteiro devido á altitude, e as péssimas condições de trabalho, a folha mantem o corpo forte e da força para conseguir trabalhar. É um trabalho difícil e talvez o mais pesado do mundo. São verdadeiros guerreiros.
Saí da mina, com a sensação que foi tudo muito rápido, e ficou um gostinho de "podia ter sido mais tempo", uma pena que durou pouco tempo, uma horinha e pouco.

Deu tempo de dar uma volta na cidade, tentamos subir no sino de uma igreja e ver a cidade por cima, mas estava fechado. Tirei foto com as Bolivianas, me senti como um galã de cinema pelo fato de elas me pararem para seção de fotos...

Fomos em uma lanchonete que tinha wi-fi, pedi um omelete. Despedi dos meus melhores amigos de viagem, peguei a mochila, um táxi e fui para a rodoviária. Comprei passagem na hora, Bs60,00 e fui para La Paz. Cheguei la amanhecendo... e.... até o próximo episodio!

Link video:


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Sucre - Bolívia

Eu e Carolina chegamos em Sucre em uma horinha. Vôo bem tranquilo... e economizamos 14 hrs de viagem de ônibus indo de avião. Custou $44,00. No aeroporto me deparei com uma estátua de um Velociraptor que é uma espécie de dinossauro, e já comecei a gostar e ficar empolgado com a viagem. Carolina tinha feito uma reserva pelo Booking no hostel Casarte Takubamba e acabei indo para lá ver se tinha vaga para mim. Rachamos um táxi que deu Bs 10,00.

Sucre já foi a capital da Bolívia no seculo XVIII e está a 2.810 metros de altitude, e é a cidade ideal para começar a aclimatar o corpo para quem vai subir mais alto... Me senti como se tivesse voltado no tempo com a arquitetura dos edifícios e das casas. A maioria das casas possuem uma área bem no meio, detalhe bem interessante!

O hostel tinha vários quartos, alguns com dois andares, bastante corredores, uma arquitetura diferente da que estou acostumado. Além disso possuía rede, cozinha com uma área grande , tipo sala de jantar a céu aberto. Não lembro o preço mas foi algo tipo 40 bolivianos a diária ou R$22,00.





Link do vídeo:

Aproveitamos o restante do dia para andar pela cidade, e tudo era bem tranquilo e acolhedor. Fomos a Plaza 25 de May, no museo Del Tesoro, custou Bs 20,00 na época em torno de R$12,00 e vi em miniatura como eram as minas e todo o processo de lapidação as pedras preciosas. Interessante que o guia era cego, sabia onde estavam os interruptores de luz, e nos explicou bem e tranquilamente sobre cada processo feito nas minas. Durou aproximadamente 30 min.

Não lembro onde comemos... Acho que não comemos? mas foi muito bom ficar sem almoçar. A cidade é pequena, cheia de adolescentes estudantes. Fomos na Basílica de San Francisco, reparei que na maioria das cidades da Bolívia quanto do Peru, existem muitas igrejas, e fui na casa de câmbio. R$1,00 estava Bs1,60 e foi a pior cotação que consegui, já que o dólar estava super valorizado na época.






Fomos pesquisar as empresas que faziam os passeios e fechamos com a empresa Maya Tours. Fechei três passeios por Bs700,00 algo em torno de R$400,00. Trilha inca, escalada e andar de moto pelas montanhas. Estava louco para começar! No dia seguinte fomos fazer a trilha inca em Marawa. Uma das melhores trilhas que fiz durante a viagem. Adorei! 





Começamos a trilha de cima de uma montanha e me encantei com a vista. Estava eu, Carol, uma boliviana, o guia e um casal de franceses. Como era uma das primeiras trilhas, estava amando mais ainda. O dia todo andando entre as montanhas, com uma paisagem linda! Pude contemplar muito a natureza, além das formações que quase não se encontra pelo Brasil. Pude imaginar os Incas fazendo essa trilha correndo para levar as informações aos reis alguns séculos atrás.

A descida foi fácil, tiramos muitas fotos. O guia explicava bastante sobre a região e sobre Sucre. Lá em baixo o motorista nos buscou, e seguimos de carro até próximo a uma cachoeira. Na hora do almoço, comemos um sanduíche na sombra contemplando a cachoeira entre as pedras. Foi demais...
Entramos na queda d'água, comi melancia, suco, e voltamos a trilha. Depois subir as montanhas por outra parte. Carolina se superou e conseguiu subir bem. Aproveito para dizer que você foi muito bem Carolina! Entramos no carro e fomos para Marawa, mar e água mais preciso, uma cratera de vulcão extinto. Eles tem três teorias para essa região. Uma era um vulcão no fundo do mar, e as outras não lembro... Fomos ao povoado bem pequeno localizado bem no meio da cratera, tiramos fotos nas cinzas de vulcão, pegamos chuva na volta, furou o pneu da camionete, ainda vimos dois arco-íris e e depois voltamos para Sucre.


Link do vídeo:


Voltamos super cansados. Carol fez um super macarrão cheio de pimenta e dormimos.







Acordei cedo e fui com o guia Wili escalar durante a manhã. Escalei, escalei, adorei.... só havia praticado em Goiânia na Vertical escalada, onde havia praticado umas 4 vezes. Foi algo novo, e posso dizer muito bom! Escalar em paredão de verdade é totalmente diferente. Não saber onde segurar, pensar onde que é o melhor caminho, a altura, tudo de bom. Foram três paredões de 21 metros, com corda de segurança. Apareceu até uma aranha no caminho. Risos.


Depois de estar com os dedos e os braços duros, comi um carboidrato em gel, uma barrinha de proteína e um Gatorade, e já voltei para Sucre. Chegando lá, só fui pegar meu óculos no hostel e o guia já estava me esperando na agência.





Iria aprender a andar de moto! Subi na garupa da moto e fui pra uma casa aprender a andar de moto e treinar. Era uma moto que não tinha embreagem, foi fácil. Aprendi a passar a marcha no pé, e a moto chegava a uns 60 km/h. Loucura mesmo foi após uns 15 min de treino o guia me manda equipar, colocar capacete e tudo que tinha lá. Abriu o portão da casa e pronto! Já estava na rua!

Comecei a andar pela cidade de Sucre, seguindo ele! Eu, que quase não ando nem de bicicleta, começo a dirigir uma moto no meio de Sucre, parando em sinaleiro, fazendo ultrapassagens!!! E como eu adoro um pouco de risco calculado e um tantinho de adrenalina, adorei essa parte! Talvez uma leve pitada de irresponsabilidade... Mas... estava em Sucre... no Brasil jamais faria isso... mas lá... no meio da viagem!! Foi muito massa... Chegamos em uma cadeia de montanhas! Começamos a andar pelas montanhas, às vezes parava para tirar alguma foto, e foi encantador! Adorei a experiência!

Paisagens lindas, andar de moto a tarde toda entre um monte de montanhas, não tem preço!! Como eu adoro vídeos, não pude deixar de pedir ao guia para me filmar um pouquinho. Quase cai só uma vez, em uma estrada de terra, em uma curva que fiz muito rápido por sentir confiança e empolgação. Foi sorte de principiante não cair. Risos.

Voltei ao hostel, Renato e Marit, o Brasileiro e a Norueguesa, tinham chegado de ônibus de Santa Cruz. Compramos queijo, carne e batata no mercado central e Renato fez um bifão e Carol o restante da comida. Jantamos, trocamos ideia de como foram nossos últimos dias e fomos dormir. Foram 3 dias e 3 noites em Sucre. Gostaria de ter ficado mais tempo lá, pois é uma cidade que tem muito a oferecer e muitos lugares para ir... 

Contudo, tinha um roteiro a seguir e várias cidades para visitar. Digo que consegui aproveitar bem Sucre e sinto saudade dos passeios que fiz lá. Boas lembranças... No outro dia cedo, partimos para cidade de Potosi!! Conhecer uma mina por dentro!!! Aguardem o próximo episódio!









Link do vídeo:

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Chapada dos Veadeiros Révei-llon 2016

Boa noite amigos! Hoje escrevo um pouco sobre um lugar mágico e que sempre surpreende todas as vezes que estou lá. Cachoeiras, trilhas, o povoado de São Jorge, a energia dos cristais por ali existentes. Enfim, este é o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros e espero que gostem, espero que sintam-se renovados assim como eu me sinto todas as vezes em que estou lá.
Eu sou suspeito para falar sobre a chapada dos Veadeiros pois Adoro. Vale muito a pena ir! 460 km Goiânia e um montão de cachoeiras esplêndidas, trilhas de todos os tipos, fáceis, difíceis; o contato com a natureza, o ambiente astral e místico, e o cerrado de Goias e do Brasil!

Acabei escolhendo passar o réveillon 2016 no povoado de São Jorge. Até agora fui 6 vezes, e sempre que tem um feriado prolongado, eu tento ir. Já levei amigos, irmão, namoradas, irmã. Localizado no estado de Goiás, a 240 km de Brasília e 35 km de Alto paraíso, está o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A Estrada é asfaltada de Goiânia até a entrada de São Jorge, o asfalto novo está um tapete, sem buracos e depois de Brasília, sem radar, entre 5 a 6 hrs de duração.

Levei 2 calças, 5 meias, um meião, 1 tênis, uma bota, uma sunga, 5 cuecas, uma blusa de frio, uma bermuda, 1 short, 6 camisas. Alem de repelente, sabonete, escova de dente, protetor solar, barraca, , toalha, colchonete, coberta, travesseiro, lençol, chinelo, 9 litros de água, gatorade, bolachas, cheetos, e esqueci papel higiênico, porem acabei pegando emprestado la. Usei metade das roupas apenas.
Fomos no meu carro, eu, Pedrão, Mirielly, Nicolli. Sai depois do trabalho, já era umas 20 hrs e chegamos às 3 hrs da manha. Fizemos uma pausa em um restaurante mexicano em Brasília e paramos para tirar fotos na casa da Dilma. Risos. 

Acabamos acampando no Camping Lunabel e custou 25$ por pessoa o resto da noite. Tinha banheiro e chuveiro quente. Acordamos e lanchamos pão, suco e as bolachas que levamos. Acabamos indo para a cachoeira do Abismo, que fica perto da entrada do Parque. Iniciamos o trekking de São Jorge e andamos uns 3 km até uma torre de telefone no caminho, onde subimos e vimos o cerrado por cima.



Depois de uns 2 km andando até a cachoeira do Abismo, pagamos R$10,00 a Graciliano para podermos entrar na propriedade. Ele nos avisou que as quedas estavam secas, e que não havia onde banhar, restou apenas chegar no mirante da Janela e ver as cachoeiras do Salto I e II. 






Assista meu vídeo: 

O Sol estava muito quente e nunca chegava na janela. Mirielly, Pedro e Nicolli não aguentavam mais andar, o sol do meio dia estava fritando a gente. Depois de muita força e caminhada, conseguimos chegar. Aprendi uma frase com meu amigo Pedro "o que importa é a jornada, o caminho...". Momento de superação principalmente para as meninas, afinal, andamos em torno de 12 km ida e volta, com sol e chuva, e apenas eu estava exercitando ultimamente. Certeza que enjoaram do meu "logo ali" e do meu "ta chegando" que nunca chegava...Vocês mandaram bem! 


Voltamos, Graciliano contou-nos alguns casos de onças e animais, de lobos que passavam na porta de sua simples casa. Nos ofereceu água e descansamos um pouco. Podemos aprender um pouco mais sobre a região, sobre quais animais ainda apareciam por la...
Após voltar, Eu e Mirielly fomos direto jantar no restaurante Buritis. Arroz, feijão, farofa, salada, filé e frango. Para mim é o melhor restaurante da região.





Tomamos banho descansamos um pouco, afinal a virada do ano estava à poucas horas. Fomos para a praça e engatei na vodka. Contagem regressiva para 2016!! Praça lotada, muitos fogos de artifício, muita bebida, fogos de artifício e lotado em frente ao bar do Pelé. Fiquei um pouco louco...


Fomos para uma pousada que estava tendo show ao vivo, fogueira, até crepe tinha. Comi um de chocolate e levei o crepe de queijo para o pessoal provar. Muito bom, super lotado, bem organizado e tocou de tudo. 






No primeiro dia do ano acordamos tarde, cansados, um pouco de ressaca. Nosso café da manhã foi um açaí com pão de queijo la no povoado mesmo e levei eles para conhecer o Vale da Lua. 9 km de São Jorge, R$20,00 e pouca caminhada. Água não estava tão fria e estava super cheio. O legal de lá é a formação rochosa no percurso do rio, parece algo sobrenatural mesmo... imaginei a Lua ali... No poço de banho é possível ver a forma da meia-lua na queda d'água quando olhamos pra cima. Depois fomos sacar dinheiro em Alto Paraíso, e lanchar. Comprei umas castanha amassada de castanha de Baru e do Pará com Cacau. Sabor extremamente forte.

O contato com a natureza me renova e revigora! Depois de recarregar um pouco as energias, tentamos dar um pulo na cachoeira Morada do Sol, mas já estava fechado. Fomos então na Raizama, que também fica logo depois de São Jorge. R$15 reais pra entrar, trilha tranquila e entramos no rio. Tem uma Cachoeirinha que para chegar, basta nadar uns 50 m. Depois tiramos fotos na trilha e na outra cachoeirinha. É bom não ultrapassar as barreiras durante a trilha, pois já morreu gente que caiu lá de cima. Pouca trilha mas uma vista bem legal. Ideal para quem tem pouco tempo. Umas duas horas da pra conhecer tudo.

Assista meu vídeo:


Optamos por mudar de Camping e ir para o do Sr. Vidal, que nos cobrou R$25,00 por pessoa e onde estávamos era R$40,00. É no fundo de uma casa, bem no meio de São Jorge, bem arrumadinho, chuveiro quente e menos barulho. Fomos comer uma pizza e que demorou mais de hora, pelo menos estava tendo musica ao vivo... Metade de uma pizza foi pouco para mim... Resultado: dormi com fome e bem no meio da noite choveu, molhou um pouco a barraca... Resultado: dormir com pé molhado todo embrulhado na coberta...

Terceiro dia comi 3 pães com ovos e queijo e 2 açaís. Estava com muita fome e era quase 11 hrs. Fomos conhecer as Cataratas dos Couros! São Jorge sentido, Alto Paraíso, depois mais 22 km sentido Brasília e depois 33 km de estrada de terra. Poucos buracos. Trilha bem tranquila até o primeiro ponto. Chegamos na cachoeira da Muralha. Fiquei deslumbrado com tanta água, pois havia chovido e só conseguimos entrar em um ponto. Nunca havia visto uma cachoeira tao comprida.



Depois fiz uma trilha rápida com descidas um pouco ingrimes e encontrei uma cachoeira super grande e forte. Muita água, não dava para entrar! Um poder imenso. Um contato com a natureza fora do normal. Senti a força da água, o som da catarata, e me senti encantado! Um dos melhores lugares que achei de toda a Chapada até agora. Preciso voltar quando estiver com menos água para aproveitar melhor e não ficar só na admiração. Fazia tempo que não via tanta d'Água assim. Havia chovido e era muita água mesmo. Um barulho tremendo das quedas! Adorei! Cataratas dos Couros! Havia muita gente admirando e meditando la embaixo.

Voltei na primeira cachoeira, dei um último mergulho, e me senti mais uma vez, livre, renovado, e feliz! Voltamos a São Jorge, jantamos um prato de filé e ainda dividimos uma pizza de chocolate para nós quatro, exageramos. Acordamos no 4º e último dia de madrugada com um casal alucinado brigando e gritando na barraca ao lado. Ouvimos de tudo, desde chute na cara até cadeira voando. Quando amanheceu desmontamos tudo e voltamos para Goiânia. Alegres pelo passeio, mas um gostinho de quero mais por estar acabando e passar tao rápido. Ainda deu tempo de comprar presente de aniversario pra minha Mãe no Outlet.

Por ai na Chapada... essa foto na estrada... 
Energias renovadas, em contato com a natureza e a maravilha de nosso cerrado brasileiro. Muita contemplação, muita foto, iniciar o ano desfrutando de Belas paisagens, posso dizer, estou revigorado e foi incrível. Acima de tudo agradeço a Deus pelo 2015 que passou e peço a benção DELE para um melhor e mais surpreendente 2016, tanto para mim e minha família, quanto à todos vocês, caros leitores, andarilhos e admiradores. Que venha com tudo 2016, cheio de paz, amor, saúde e conquistas!

Poder iniciar o ano desfrutando de um monte de cachoeiras, em contato com a natureza, me sentir bem comigo mesmo, rever meu grande amigo Pedro, e poder compartilhar a viagem com todos vocês é muito bom. Poder Renovar as energias em um lugar mágico não tem preço!!! Espero que conheçam a Chapada dos Veadeiros!

Ate a próxima!!
Link do vídeo: